Hoje estava programado um post contando como comecei a escalar, mas revolvi mudar um pouco e vou antecipar um post que ainda nem havia começado a escrever, mas a inspiração veio e vou falar um pouco das minhas ansiedades de pai, mais especificamente sobre a ansiedade para o Arthur escalar. Pensei nesse post depois da ida do Arthur ontem para a Reserva Florestal do Grajaú, a primeira dele. Parece que ele se amarrou, porque não chorou e inclusive dormiu bastante, ou seja, parece que se sentiu à vontade.
Já estava perturbando muito a Alessandra para o levarmos, desde a consulta de dois meses a pediatra falou que poderíamos ir, só não ficar muito tempo por conta do calor, mas Alessandra não se rendia, e é como falam, "Mãe tem sempre razão", então evitava a discussão, né... Sou um homem sábio. 😂
Na sexta-feira passada (08) tivemos a consulta de três meses com a pediatra e CLARO que eu toquei nesse ponto de novo, vai que a pediatra falando de novo ela cedia. 😅 E adivinhem? A pediatra falou que já podíamos estar indo, e "glória a Deuxxx" dessa vez Alessandra falou que iríamos, mas já colocou algumas limitações, dizendo que seria rapidinho e ficaríamos somente uma horinha, e não irmos para muito para dentro do mato, mais uma vez não discuti, simplesmente concordei, já tinha em mente algumas coisas que poderiam mudar isso.
Com relação ao lugar muito no meio do mato concordei em parte, porque tem vários lugares que seriam de difícil acesso com o Arthur, então no sábado a noite peguei o guia da Reserva e procurei algo que eu e Edu conseguíssemos escalar, pois estamos há muito tempo parados, e escolhi um lugar tranquilo, e escolhi dois boulders, onde era fácil de chegar e também tinha uma “estrutura" boa para que Alessandra ficasse com o Arthur.
Como tem sido de praxe, tenho escalado aos domingos com o Edu, meu padrinho de casamento, que também tem um filho, o Martin, de quase dois anos, que inclusive foi sensação no casamento. Hoje Edu foi com a esposa Ana e o Martin.
Preparei tudo no sábado a noite para não ter enrolação no domingo, deixando as mochilas prontas, uma com equipamento para filmar, e outra com sapatilha, magnésio e tal. (Coloquei até a sapatilha da Alessandra na mochila, vai que né…) Ah! E o crash-pad também!
Chegamos lá e foi uma tranquilidade, Arthur chegou olhando tudo em volta, depois dormiu legal, e quando acordou ficou vendo papai levar umas quedas 😅 , mas até que o saldo não foi tão ruim, dos dois boulders que fomos eu escalei um, e caí algumas várias vezes do outro, enquanto o Edu mandou os dois, fez até duas vezes cada um! 💪
No final, antes de irmos embora, Edu colocou o Martin na pedra, só para encostar e sentir a pedra, nessa hora eu fiquei pensando como vai ser com o Arthur, ansioso para ir comprar uma sapatilha para ele, para fazermos escaladas tradicionais e esportivas fáceis, escalar indoor também. De repente com ele sai o projeto de ter um muro em casa, só para brincar. 😬
Sei que ele é muito pequeno, 3 meses, mas já fico pensando com 3, 4, 5... 😅 Doido para levar ele para fazer as coisas que faço e também para buscar novos desafios com ele, como por exemplo surfar 🏄♂️, que vai ser algo que devemos aprender juntos, já que sempre tive vontade, a agora eu tenho o melhor companheiro que poderia ter!
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